E-Book: GloCal Service-Learning – Follow us for information on the publication

Is it possible to identify, decode, if they
exist, specific characteristics and critical perspectives of a GloCal
approach to international Service-Learning projects?

The volume presents itself as a point of
convergence of a multiplicity of contributions from a very varied group of
authors, in terms of geographical origin, cultural and methodological approach,
field of research and experience, who participated in the 1st week of full
immersion in GloCal Service – Learning. A scientific event promoted and implemented
by the Master in Education, Culture and Semi-arid Territories, PPGESA of the
Department of Human Sciences DCH III, UNEB, in Juazeiro-BA, Brazil, through the
Intereurisland research and exchange program.

A choir, a harmonious fusion capable of restoring
that multifaceted and unitary polyhedron which is the common object of
exploration, Service-Learning, opening a new path of reflection, research,
action and formation on a Glo-Cal approach, as a key to understanding and
transformative intervention with respect to the challenges that globalization
poses to education today.

Andrian, N. (Org.). GloCal Service-Learning, BAGAI Editora, DOI, INSN, 2023.
The GloCal Service-Learning E-Book will be published in October, 2023, by BAGAI Editora and here you will find all the information about the publication.
Keep in touch …

Do livro didático à experiencia real: Relato da experiência de Intercâmbio Intercultural Brasil-Itália – PPGESA/UNEB/DCH III

Olá, me chamo Lindemberg Silva de Almeida, mas
conhecido como Berg. Conheci a proposta de intercâmbio intercultural com o
professor Nicola Andrian em 2017, parte do seu processo de pós-doutoramento com
o programa de pesquisa e intercâmbio Intereurisland. Eu estava no 5º período do
curso de graduação em Pedagogia. Nunca passou por minha cabeça fazer um
intercambio, sempre me pareceu algo distante da minha realidade, tanto
financeira, como a dificuldade de aprender um idioma novo. Por isso, nunca me
inscrevi no processo e nunca participei do curso de língua e cultura italianas oferecidos pelos intercambistas quando viam ao Brasil. Terminei a minha graduação
em 2019 e em 2022 retornei a universidade do estado da Bahia – UNEB/DCH III no
curso de pós-graduação mestrado em Educação, Cultura e Territórios Semiárido –
PPGESA.

Com esse retorno, reencontrei o professor
Nicola que faz parte do corpo docente do programa, e soube da possibilidade de
fazer o intercâmbio que estava sendo ofertado pela primeira vez aos discentes do mestrado. Logo me inteirei com os intercambistas da Itália (da equipe de 2022) e participei
do curso. Me apaixonei pela língua italiana, pelas músicas e a vontade de
conhecer aquilo que só ouvíamos falar ou que só víamos em livro didático.

No ano de 2023, aconteceram alguns problemas burocráticos
que impediram de lançar o edital do intercâmbio, pensei que a viagem não ia
acontecer, mas com muita luta, o professor conseguiu a liberação da compra das
passagens e fui informado que a viagem ia realmente ia acontecer. Fiz rifa,
vaquinha para conseguir me manter por lá durante os quase dois meses de
intercâmbio e estudei o idioma italiano todas as manhãs.

E no dia 8 de maio de 2023, partimos de
Salvador-BA, passando por Guarulhos-SP, Amisterdã – Holanda e até chegar em
Veneza – Itália. E foi já em Amisterdã que a magia da interculturalidade
aconteceu, pois no aeroporto, comecei a ouvir inúmeras pessoas falando em
diferentes idiomas e isso foi me impactando e caindo a ficha de que estava se
concretizando esse projeto em minha vida. E em Veneza-ITA fui recebido pela presidenta
da Associação EnARS, Isabela Polloni e peloo professor Nicola Andrian, no dia 10 de
maio de 2023

As atividades foram realizadas na região do
Vêneto-Itália, entre 3 cidades, sendo que em cada uma acontecia uma atividade
objetivada. Foram elas, as cidades de Padova, Rovigo e Badia Polesine. 

Em Pádova aconteciam as aulas de Língua
Portuguesa e Cultura Brasileira todas as terças-feiras, o curso era ministrado
por Eu e Edvan, para estudantes intercambistas e público em geral entre 1h a
1h30min de curso, no turno da tarde, essas aulas aconteciam na Associazione
Marcellino Vais.


Em Rovigo, estudávamos como discentes na
Extensão da Università Degli Studi di Padova, no curso de Ciências da Educação
e da Formação, em uma disciplina chamada Pedagogia Interculturale. A disciplina
tinha como docente a professora Drª. Lisa Bugno. As aulas aconteciam entre os
dias de segunda, terça e quarta, das 11h:45min às 13h:15min.


Em Badia Polesine, é o lugar, e utilizo essa
categoria geográfica, pois ela denota um espaço, que possui significados
particulares e de relações humanas, e nesse sentido, foi o lugar onde moramos
no período do intercâmbio. A residência alojava uma das casas acolhedoras da
Cooperativa Porto Alegre com sede em Rovigo, que em específico, só havia
recebido imigrantes de Blangladesht.

Estudando Na Itália: A
Teoria Da Interculturalidade

O intercâmbio estudantil
aconteceu em uma extensão/campus da Università degli Studi di Padova na cidade
de Rovigo. As aulas aconteciam de segunda a quarta-feira. Iniciamos as aulas
dia 10 de maio de 2023, um dia depois que chegamos na Itália, como diz o
ditado, pegamos “o bonde andando”. Era a 6ª aula do semestre, fomos
apresentados para a professora Lisa Bugno e para a turma que tinha mais ou
menos 120 estudantes. 

As aulas tinham como base
principal o livro do professor Dr. Luca Agostinetto L’intercultura in testa:
Sguardo e rigore per l’agire educativo quotidiano (Intercultura na cabeça:
Olhar e rigor para a ação educativa diária), e o livro da professora Lisa Bugno
– Per una scuola più interculturale. Indagine sulle concezioni degli insegnanti
tra teoria e pratica (Por uma escola mais intercultural: Levantamento das
concepções de professores entre teoria e prática).

Os livros trabalhados nas
aulas apesar de trazerem as perspectivas dos professores, tinham um arcabouço
teórico importante, sendo trabalhados vários conceitos como educação,
interculturalidade, cultura, fenômenos migratórios, multiculturalidade,
diversidade cultural, pedagogia intercultural, identidade e Interinclusão.
Trazendo a visão de intelectuais importantes como Morin, Deleuza, Geertz,
Taylor, Milano, Marazzi, K-lock Hohn, entre outros que contribuem com conceitos
trabalhados em sala

As aulas eram um pouco
expositivas, mas que a professora tentava uma interação com os estudantes,
fazendo perguntas durante as aulas, mas na maioria das vezes só 6, 8 alunos
interagiam, acredito que por medo de errar ou falar algo errado em frente a 120
pessoas. A professora sempre fazia quiz utilizando a plataforma “Wooclap.com”
em que os estudantes através do “QR CODE” acessavam e ela interagia com as respostas deles.

Além das aulas, tivemos 4
seminários com professores falando de experiências com interculturalidade e de
ações sociais. Uma delas foi com o professor Nicola Andrian, explanando sobre o
programa Intereurisland e as experiências de intercâmbio Brasil-Itália e sua
ampliação com outros países. Nesse seminário, falamos pela primeira vez em italiano
na frente de tanta gente. Eu estava bem nervoso e por esse motivo, decidimos
elaborar um texto e ler para todos. No meu texto foquei em 3 aspectos que
estavam me impactando até aquele momento em relação a Itália e aos imigrantes
bengaleses: 

1º A identidade cultural que
vimos nas aulas, no sentido de que os italianos têm aspectos próprios e
diferentes de nós brasileiros, por exemplo: comer, vestir, cumprimentar, gestos
e linguagem… Mas o impacto não foi só com os italianos, mas com os
Bengaleses, que também têm aspectos completamente diferentes da Itália e também
do Brasil, por exemplo a comida é extremamente apimentada, a maioria deles são
islâmicos e as roupas são diferentes e ainda o idioma muito diferente.

2º A língua, esse aspecto me
impactou muito, visto que tivemos pouco tempo para aprender italiano (ainda
estamos aprendendo). Mas nos deparamos com o desafio de tentar nos comunicar
não só em italiano, mas também em bengalês e inglês, que são línguas que eu não
falo. Então, para nos comunicarmos, usamos italiano, inglês e gestos das mãos.

E o 3º e último aspecto foi o da alteridade, pois ao ter esse contato com pessoas diferentes,
identificamos que as pessoas não são iguais e que apesar de terem basicamente a
mesma idade, todos possuem identidades próprias que foram construídas,
ressignificadas por suas experiências pessoais e sociais.

E que estava muito feliz por
ter essa oportunidade única, que com certeza vai mudar minha vida e todos ali
estavam fazendo parte desse processo.

O Português Brasileiro: Uma
Aula Descolada

Esse momento para nós foi
muito mais fácil por dois aspectos, o primeiro que somos professores educadores
e o segundo que as aulas eram somente em português.

Outra vantagem é que a
maioria dos participantes eram intercambistas e tinham uma base de estudos do
português e os outros tinham interesse na língua, devido um contato ou uma
experiência de trabalho com a língua portuguesa. 

Nossas aulas foram um tanto
básicas, alfabeto, números, cores, conjugação verbal, dígrafos e ortografia,
regiões geográficas e um pouco de história do Brasil. Esse último, tivemos um
aprofundamento com o grupo multifocal com discussões políticas, processo de
colonização, territorialidades e singularidades culturais do Semiárido e
Nordeste, focamos nessa parte do Brasil, já que o intercâmbio das meninas
acontece no Território do Sertão do São Francisco.

Ao longo das aulas íamos
interagindo em experiências de diálogos, de algumas situações cotidianas ou
eventuais em bares e restaurantes.

A Interculturalidade em
Prática: Vivência na Cooperativa Porto Alegre

Nossa vivência na casa de acolhença
Porto Alegre na Cidade de Badia Polesine foi muito impactante, aqui vivenciei
as experiencias mais importante do intercambio. Lá estávamos realmente vivendo
a interculturalidade, pois os balgaleses além de não falarem italiano, eles
possuem uma cultura islâmica muito forte e diferente da Itália. A forma de
comer, de vestir, de falar, entre outras.


A cooperativa Porto Alegre
possui outras áreas de atuação, mas a experiencia de acolhença é recente. A
casa em Badia estava funcionando a dois meses quando chegamos por lá. Tivemos
o prazer de ter um quarto, com sala de estudos e um banheiro exclusivos para
nós, além de ter fornecimento da estadia, também tivemos alimentação básica
diária.

O nosso objetivo na
cooperativa estava no sentido de interagir com os meninos, provocar socialização
e experimentar o cotidiano de um imigrante na Itália. Os bangaleses chegam à
Itália em uma situação muito difícil, correndo o risco de vida através de botes
no mar mediterrâneo, saindo do Líbano e chegando ao Sul da Itália em sua
maioria na região da Sicília.

Nossa comunicação se dava de
muitas formas, as vezes em italiano com poucos que falavam, as vezes em inglês
ou com gestos de mãos. Ou contávamos com o auxílio do app “google translate” já
todos falam em bengalês. Em conversas informais sempre perguntava o que levou a
sair do seu país e vir viver na Itália. Todos falavam sempre do problema
econômico de seu país Bangladesh, de experiencias tristes e violentas, de
processo de fome, miséria e morte, perca de pais, mães, esposas, entre outras.

 Inúmeras histórias tristes que me impactaram e
me arrancaram lagrimas muitas vezes, inclusive agora ao escrever esse relato e
rememorar essa vivencias. E mesmo com o cenário difícil, estavam com um sorriso
no rosto e vontade de vencer e todos queriam conseguir emprego e retornar para
seu país. Isso me faz pensar no quanto devemos ser gratos pelo que temos e
aproveitar as oportunidades ao máximo que a vida nos dá.

Itália: Coisa De Livro
Didático

A Itália é encantadora, o que mais me chamou
atenção foi a arquitetura das cidades, apesar de serem parecidas, e sempre ter
um a praça dos senhores que se assemelham muito, foi incrível ver coisas que só
via em livro didático.

Conheci a arquitetura bizantina em Ravena; a casa do
poeta Petrarca conhecido por aperfeiçoar o soneto italiano em Arquà Petrarca,
com casas de pedras vinícolas nas colinas do Abanno. Andar nas “calletas”, nome
dado as ruas e vielas da cidade de Veneza e suas belas gondulas, caminhar na cidade
das artes em Florencia com sua beleza da arte romântica, conhecer a cidade dos
tijolinhos vermelhos e dos grandiosos castelos renascentistas Ferrara; e a belíssima
cidade de Verona que inspirou Shakespeare na escrita de Romeu e Julieta, essa
cidade foi a que eu mais amei conhecer.

Tive o prazer de comer uma belíssima lasanha na
cidade de Bolonha e passar 2 dias na poderosa cidade do império romano, a
cidade do amor de trás para a frente, ROMA, encantado com a grandiosidade das
catedrais e do patrimônio mundial da humanidade, o Coliseu romano. Além de
conhecer o Vaticano, a imensa Basílica de São Pedro e o Castelo de Sant’Angelo.

Além dessas belezas tivemos o prazer de
participar de seminários educativos em Padova e Rovigo, além de contribuir com
uma formação de animadores de colônias de férias em Monselice.

Enquanto
estávamos vivendo na Itália, a região da Emilia-Romana (centro da Itália) foi
assolada por uma catástrofe natural, com as chuvas intensas, o nível do rio
subiu e invadiu a cidade e várias casas, então nós decidimos fazer um
voluntariado, com a participação de dois bengaleses, na limpeza das casas na
região atingida, esse momento foi também impactante pelo processo empático e
humanístico que vivemos em solidariedade com aquelas pessoas e de nos comunicar
em um bem comum com outro independente da língua.

Foi uma experiência rápida mais que jamais
esquecerei, conheci amigos, estreitei laços e registrei na mente o no coração
experiências, educativas, formativas, sociais, emotivas.


Entendo que
intercâmbio foi um processo importante para o programa PPGESA em relação a
pontuação da internacionalização dele, bem como a internacionalização da
pesquisa por nós intercambistas.


Esse momento se torna riquíssimo para nosso processo
de formação não só acadêmico-científica como também de formação pessoal, abrindo
novos horizontes para pensar, refletir e ver o mundo com diferentes lentes,
impactando-nos com toda sua diversidade e complexidade do mundo. Obrigado a
todos os envolvidos na realização desse projeto que cresceu no meu coração,
vocês são demais e que venham mais possibilidades para novos intercambistas.

Viva a Interculturalidade!!
Berg

Weekend formativo in Bivacco – ultima tappa della formazione pre-partenza per il Brasile – Equipe 2023

Il camminare ci porta a perdere e ritrovare l’equilibrio ad ogni passo …

Bivacco Valon Scur … gruppo in paertenza

ed è questo ciò che abbiamo scelto di fare in quest’ultima tappa del percorso formativo pre-partenza di quest’anno, per esperienze di mobilità fra Brasile e Italia del programma Intereurisland e del Progetto BEA

Perdere e ritrovare il proprio equilibrio in un contesto diverso, non conosciuto, spingendoci volutamente fuori dalla nosta zona di conforto.

La costruzione del ponte distrutto da un bombardamento 

Incontrando persone di una cultura diversa …

Il gruppo del paese, l’equipe di tecniche e il ponte ri-costruito

e con un compito ben preciso da realizzare assieme.
In partenza verso il Bivacco
E poi ancora in cammino …
Arrivando al Bivacco dei Loff

Immergendoci in paesaggi nuovi e lasciandoci profondamente stupire da una Natura meravigliosa 

come se tutto questo ci portasse a vivere un’intimità più profonda con lei, la Natura, e anche con noi stesse/i
valicando nuove frontiere, non solo fisiche …
.

condividendo, riflettendo e mettendoci in gioco continuamente attraverso un processo di de-costruzione e co-costruzione di nuovi saperi, nuove esperienze.


Nuovi saperi e nuovi sapori …

Percependo in modo più consapevole ciò che vive attorno a noi e … dentro di noi, sulla nostra pelle e sotto di lei, nei muscoli, nelle ossa, in ogni respiro.

gioendo profondamente per ciò che ci è concesso vivere, sentire, percepire e sperimentare assieme!
Grazie Anna, Berg, Diana, Edvan, Giulia, Lucia, Sara, Sofia, Vasyl e Virginia
E adesso non è ancora finita, anzi. La prossima votla ci incontreremo e abbracceremo in Brasile, pronti per cammnare assieme per altri cinque mesi.

Nicola Andrian
Coordinatore programma Intereurisland e Progetto BEA
EnARS

DO PRESENTE AO PORVIR: XII WECSAB e II SEMANA DE APRENDIZAGEM SOLIDÁRIA GLOCAL

 DO PRESENTE AO PORVIR: XII WECSAB e II SEMANA DE APRENDIZAGEM SOLIDÁRIA GLOCAL

 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES

Programa de Apoio a Eventos no País – PAEP

EDITAL 11 / 2023

 Programação Evento

Dia

Atividade

18/10

AUDITORIUM do DCH III / UNEB

8.30h: Apresentação cultural (Auditórium)

9.ooh Mesa de abertura institucional – Profa. Dr.a Edonilce Da RoCha Barros, Prof. Dr. Josenilton Nunes Vieira, Prof. Dr. João José de Santana Borges, Prof. Dr Edmerson dos Santos Reis

10.00h: Conferência de abertura do evento: Do presente ao porvir – desafios éticos, contextualização dos saberes e atravessamentos tecnológicos, Profa. Dra. Maria Elena Bonilla, Prof. Dr.  Miguel Almir Araujo – Madiador Prof. Dr. João José (Auditórium DCH III, UNEB)

15.00h Mesa temática II SEMANA GLOCAL – A educação Cura, a Saúde ensina: Prof. Dr. Elizeu Clementino De Souza, (Secretário de Relações internacionais da SERINT UNEB), Profa. Dra. Barbara Cabral (UNIVASF); Prof. Dr. Gustavo Alejandro Albornoz Hormazábal (UNIVERSIDAD CATÓLICA SILVA HENRÍQUEZ), Profa. Dra. Daniela Salgado G. (UNIVERSIDAD PANAMERICANA – MÉXICO), Prof. Dr. Emerson Elias Merhy (UFRJ), Profa. Dra. Sabrina Bonichini (UNIPD), Profa. Dra. Claudia Marino (UNIPD)

Coordenação da mesa: Prof. Dr. Nicola Andrian (UNEB)

 17.00h Coffee break Prédio de Pedagogia

 18.00h Apresentação cultural – Canto de Tudo DCH III

19/10

Comunidade, Juazeiro-BA

8.30h Workshop – Projeto de Aprendizagem Solidária ‘A relação educativa e de ajuda em contextos extraescolares’. Vivência na comunidade: Visita ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em Juazeiro-BA. Coordenação: Prof. Dr. Nicola Andrian (PPGESA, UNEB), Profa. Dra. Claudia Marino e intercambistas (UNIPD).

14.30h Sessão temática ‘Experiências de intercâmbio e extensão no Mundo. O protagonismo estudantil em projetos de aprendizagem solidária.’: Edvan Ferreira Cajuhy (PPGESA, UNEB) , Lindemberg Silva de Almeida (PPGESA, UNEB), Breno Benjamin Nunes Mendoza (PPGESA, UNEB), Chiara Luna Silvagna, Sofia Boringieri, Giulia Sailis, Diana Baruffaldi, Sara Ficarella, Lucia Meroni e Virginia Fedele (UNIPD, Itália), Paula Valentine (SERINT, UNEB).

Coordenação da mesa: Prof.Dr. Nicola Andrian e Jessica Dias Monteiro Cardoso (PPGESA, UNEB)

17.00h  Coffee break

17.30h Sarau internacional. Organização discentes do PPGESA e DCH III  (UNEB) e estudantes estrangeiros em mobilidade (UNIPD, Itália e Chile e México)

20/10

Comunidade de Petrolina-PE

8.30h Workshop – Projeto de Aprendizagem Solidária ‘A relação educativa e de ajuda em contextos extraescolares’. Visita à FUNASE, Petrolina-PE. Coordenação: Prof. Dr. Nicola Andrian (PPGESA, UNEB), Profa. Dra. Claudia Marino e intercambistas (UNIPD).

AUDITORIUM do DCH III / UNEB

14.30h Sessão de avaliação final’: 

Profa. Dra. Barbara Cabral (UNIVASF); Prof. Dr. Gustavo Alejandro Albornoz Hormazábal (UNIVERSIDAD CATÓLICA SILVA HENRÍQUEZ), Profa. Dra. Daniela Salgado G. (UNIVERSIDAD PANAMERICANA – MÉXICO), Prof. Dr. Emerson Elias Merhy (UFRJ), Profa. Dra. Sabrina Bonichini (UNIPD), Profa. Dra. Claudia Marino (UNIPD), Profa. Dra. Paula Valentine (SERINT, UNEB),  Chiara Luna Silvagna, Sofia Boringieri, Giulia Sailis, Diana Baruffaldi, Sara Ficarella, Lucia Meroni e Virginia Fedele (UNIPD, Itália),  

Coordenação mesa: Prof.Dr. Nicola Andrian e Jessica Dias Monteiro Cardoso (PPGESA, UNEB)

17.15h Coffee break

17.30h Mesa de encerramento: Profa. Dr.a Edonilce da Rocha Barros, Prof. Dr. Josenilton Nunes Vieira, Prof. Dr. João José de Santana Borges, Prof. Dr Edmerson dos Santos Reis.

21/10

09.30h 14.30h Visita à comunidade Quilombola da Ilha de Massangano e encontro com a associação de moradores da comunidade – Almoço na Ilha de Massangano: Prof. Dr. Gustavo Alejandro Albornoz Hormazábal (UNIVERSIDAD CATÓLICA SILVA HENRÍQUEZ), Profa. Dra. Daniela Salgado G. (UNIVERSIDAD PANAMERICANA – MÉXICO), Prof. Dr. Emerson Elias Merhy (UFRJ), Profa. Dra. Sabrina Bonichini (UNIPD), Profa. Dra. Claudia Marino (UNIPD), Profa. Dra. Paula Valentine (SERINT, UNEB),  Chiara Luna Silvagna, Sofia Boringieri, Giulia Sailis, Diana Baruffaldi, Sara Ficarella, Lucia Meroni e Virginia Fedele (UNIPD, Itália). Coordenação: Prof.Dr. Nicola Andrian e Jessica Dias Monteiro Cardoso (PPGESA, UNEB)

 

Central do Brasil … Un viaggio dal Sud al Nord-Est del Brasile, andata e ritorno

 

Central do Brasil …
Dalle 17.33 corso di portoghese (in presenza e on-line). Link accesso on-line: https://unipd.zoom.us/j/83372395157?pwd=cnJxVkt0NVBSOTZwT1NhZlNBcjRIZz09
Dalle 18.33 nucleo tematico “Un viaggio dal Sud al Nord-Est del Brasile, andata e ritorno
Dalle 20.02: cena condivisa, per la quale ognuna(o) porta con se qualcosa da
condividere con il gruppo. La sede che ci ospita ha una cucina per
qualsiasi necessità
Dalle 21.02: Cineforum con il Film Central do Brasil.
Questa ‘giornata formativa’ fa parte del percorso formativo pre-partenza per esperienze di mobilità in Brasile, del programma Intereurisland e del Progetto BEA con Enars Aps, Associazione Marcellino, Master PPGESA, DCH III, UNEB.

Al link di seguito il modulo di iscrizione a una o più attività in programma: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdyU8lLTQdDaPwZRqqZyl1cLSPEx6qp9XCr6h8g4o7BViYMFg/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0

Info: Mail: intereurisland@enars.it – Cell / WhatsApp: 335 417377

Per la partecipare presenziale viene richiesta una quota associativa di Euro 3,00.

 

Come raggiungere la sede:

Sede
Associazione
Marcellino, ingresso da
Via Cave n.293, Padova, seguendo il percorso indicato nella cartina
di seguito e le indicazioni ‘Associazione Marcellino Vais’.

Se
sei in macchina, moto/scooter o bicicletta puoi parcheggiare di
fronte alla sede, entrando da via Cave e seguendo il percorso
segnalato in giallo (riferimenti: cavalcavia dell’aeroporto a fine
di Via Sorio uscendo dalla città oppure uscita n.5 di Corso
Australia – Tangenziale).

Se
sei a piedi puoi arrivare con gli autobus urbani n.06 e n.12 ed
entrare da via Cave.

Dailogo interculturale e immersione nel constesto del Nord Est del Brasile

 

Sei mai stato nella città di Juazeiro da Bahia, magari facendoti
accarezzare il viso e il corpo dal vento caldo e secco del Sertão?

Hai già ‘giocato’ a Capoeira?’ 

Conosci la Festa di São João e il Forró, il ballo tipico della regione nord – est del Brasile?

Se
ti interessa approfondire alcune tematiche specifiche della cultura e
delle tradizioni di questa regione brasiliana, sei invitata(o) a 3 appuntamenti per immergerti in questa terra e nelle sue
tradizioni.

Appuntamenti che fanno parte del percorso formativo
pre-partenza per le esperienze di scambio interculturale di quest’anno, ma che sono
aperti a chiunque sia interessata(o) alla lingua portoghese e alla
cultura brasiliana.

  • 11.05.2023: Brasile e Africa, con la presentazione del Libro LUSAKA IN TOUR di Diego Cassinelli e la serata con la Capoeira
  • 30.05.2023: Il Brasile dal Sud al Nord (Est) Andata e ritorno, con serata Cineforum, con il film: Central do Brasil
  • 23.06.2023:Festa Junina (São João) e il, Forró (Stage e ballo)

Gli appuntamenti formativi si svolgono con il seguente programma:

16.16: Ritrovo nella Casetta nel bosco: sede dell’Associazione Marcellino che ringraziamo per l’ospitalità con tutto il Cuore e …

Approfondimento della lingua portoghese, assieme a studenti del
Master PPGESA e del gruppo di ricerca EDUCERE, del Dipartimento di
Scienze Umane DCH III, dell’Università dello Stato della Bahia, UNEB,
Brasile.

17.17: Pausa caffè, succo e altro

17.33: Nucleo tematico: in accordo con il tema dell-incontro specifico

19.19:
Cena condivisa, per la quale ognuna(o) porta con se qualcosa da
condividere con il gruppo. La sede che ci ospita ha una cucina per
qualsiasi necessità.

20.52: Serata tematica con balli o film.

Per partecipare alle giornate (o anche solo ad alcune attività) vi
chiediamo di compilare il format on-line e di pensare ad un
contributo/donazione minimo consigliato di Euro 3,00 (quota associativa).

Link iscrizione: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeTSwbN8pI_mn7DfRVd2dzUXz4QGy7OtZ9KVPdqcaaRw78wPA/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0

Info: Mail: intereurisland@enars.it – Cell / WhatsApp: 335 417377

Come raggiungere la sede:

Sede
Associazione
Marcellino, ingresso da
Via Cave n.293, Padova, seguendo il percorso indicato nella cartina
di seguito e le indicazioni ‘Associazione Marcellino Vais’.

Se
sei in macchina, moto/scooter o bicicletta puoi parcheggiare di
fronte alla sede, entrando da via Cave e seguendo il percorso
segnalato in giallo (riferimenti: cavalcavia dell’aeroporto a fine
di Via Sorio uscendo dalla città oppure uscita n.5 di Corso
Australia – Tangenziale).

Se
sei a piedi puoi arrivare con gli autobus urbani n.06 e n.12 ed
entrare da via Cave.

 

Relato da experiência de intercâmbio no Brasil de Chiara Pirani, Universidade de Padova, Itália

Fonte: Boletim informativo SERINT – v.2 n.6 janeiro / março 2023 – ISSN 2965-1751
 
Oficina de macramê, CAPSi, Juazeiro-BA, Chiara P.

O meu nome é Chiara Pirani e sou estudante do curso de pós-graduação
em “Psicologia de Comunidade, Promoção do Bem-estar e Mudança Social”,
na Universidade de Pádua, Itália. O meu interesse pelo Brasil nasceu
muito antes de conhecer o programa de intercâmbio e me foi transmitido
principalmente por meu pai, desde a infância, porque ele é um amante da
música brasileira. Quando uma colega e amiga me disse que iria fazer seu
projeto de estágio em uma cidade da Bahia, chamada Juazeiro, todos os
meus cinco sentidos vieram à tona. Eu pedi o contato do coordenador do
Programa de Pesquisa e Intercâmbio Intereurisland, o professor Nicola Andrian, e organizei uma videochamada com ele para que me explicasse tudo a respeito.

Consegui uma bolsa para a mobilidade através do programa ULISSE[1],
da Universidade de Pádua que oferece apoio financeiro para intercâmbio
com universidade fora da Europa. O período de mobilidade para o estado
da Bahia foi planejado para durar 4 meses no total, minha chegada em
Juazeiro foi em 24 de agosto e minha partida em 24 de dezembro de 2022.
Além de conhecer o Programa de Mestrado em Educação, Cultura e
Territórios Semiáridos (PPGESA) e o Departamento de Ciências Humanas,
DCH, Campus III, as duas primeiras semanas foram dedicadas a visitas de
conhecimento às instituições da comunidade onde poderíamos realizar o
estágio. Foi realmente um batizado eficaz para conhecer uma parte da
realidade na qual iríamos morar durante os meses seguintes.

Pessoalmente, eu tinha uma espécie de imprinting com a
Pastoral da Mulher, em Juazeiro, que é especializada em dar apoio e
ajuda a mulheres na prostituição. Já em minha formação na Itália, eu
havia sido informada sobre as instituições colaboradoras através de
relatórios e vídeos das atividades que a equipe dos anos anteriores
havia realizado lá, mas no momento em que lá cheguei, eu disse a mim
mesma: “Este é o lugar onde quero estar”.

Nossa contribuição dentro das instituições se fundamenta nos pilares
pedagógicos e práticos da Aprendizagem Solidária, uma contribuição para a
comunidade que ao mesmo tempo conta com a formação pessoal e
profissional de nós estudantes. Para mim, o propósito do projeto
permaneceu muito claro ao longo de todo o percurso e fui capaz de
desenvolvê-lo para o meu trabalho futuro como psicóloga. O clima de
equipe que encontrei na Pastoral da Mulher foi idílico, houve a
participação unânime de todas as profissionais e o diálogo contínuo
através das reuniões de equipe que se realizavam uma vez por semana.
Outro aspecto que foi muito importante para minha formação foi a
participação em cursos universitários do PPGESA, DCH III, UNEB, entre os
quais: ‘Educação em Territórios Semiáridos’ e ‘Relações Interpessoais e
Dinâmicas de Grupo. Estas foram duas disciplinas que puderam, de
diferentes maneiras, me ensinar novas noções, conhecimentos e métodos de
comunicação muito úteis para minha área de estudo.

Territórios Semiáridos’ e ‘Relações Interpessoais e Dinâmicas de
Grupo. Estas foram duas disciplinas que puderam, de diferentes maneiras,
me ensinar novas noções, conhecimentos e métodos de comunicação muito
úteis para minha área de estudo.

O único ponto crítico que gostaria de mencionar aqui é a questão do
tempo, pois 4 meses do programa é um tempo muito curto para poder
desenvolver tudo o que precisaria fazer, já que pelo menos durante um
mês e meio a gente passa por uma fase de aclimatação devido à diferença
de idioma e cultura em que estamos imersos.

Sobre esta experiência, vou basear meu relatório final de graduação,
com enfoque na abordagem holística do cuidado e apoio pessoal, dando
como exemplos as práticas holísticas utilizadas na Pastoral da Mulher
com as mulheres. Esta abordagem foi esclarecedora ao ver o corpo e a
mente como um conjunto inseparável e continuamente influenciado de forma
bidirecional.

Equipe Pastoral da Mulher, Juazeiro-BA.
Fonte: arquivo fotográfico da pesquisa
 

Chiara Pirani

Estudante intercambista, Curso ‘Magistrale’ em Psicologia da comunidade, da npromoção do bem-estar e da mudança social, da  Universidade de Pádua (UNIPD), Itália.


[1]
A Universidade de Pádua promove a mobilidade estudantil para países não
europeus no âmbito de acordos de mobilidade assinados com universidades
selecionadas. O novo Programa Ulisse permite que os alunos façam um
estudo, uma pesquisa de tese ou um período de estágio no exterior em
universidades parceiras de quatro continentes diferentes (Europa,
Américas, Ásia, Austrália).

O reconhecimento das atividades
desenvolvidas no estrangeiro é assegurado pelo Learning Agreement. Deve
assinar o Learning Agreement antes da sua partida e mantê-lo atualizado
durante o período de mobilidade.

Fonte: https://www.unipd.it/en/ulisse, Acesso em 31/03/2023.

“Tà ligado, mano?” – Report Finale dell’esperienza di GloCal Service-Learning di Francesco Zucchini in Brasile … nella Valle do Rio São Francisco

Por do Sol sul Rio São Francisco

 Il mio nome è Francesco, ma in Brasile tutti mi chiamano Chico, diminutivo di Francisco. Questo nome nella regione ha una valenza molto forte perché “O Velho Chico” è il fiume che bagna le sponde delle due città che mi hanno accolto in questi cinque mesi qua in Brasile. Ho 24 anni e studio “Psicologia di Comunità, della Promozione del Benessere e del Cambiamento Sociale” a Padova.

A dicembre 2021 ho conosciuto Nicola Andrian, il fondatore e coordinatore del Progetto BEA. Fin dal primo momento Nicola mi ha trasmesso una forte energia e passione che mi hanno convinto subito a scegliere di dedicarmi a pieno a questa esperienza di tirocinio all’estero.

 

ATTESA

Il Progetto BEA e il programma di scambi Intereurisland cominciano molto prima dell’arrivo sul suolo brasiliano.

L’équipe Bea&Intereurisland 2022 era composta da me, Claudia, Chiara, Rachele, Beatrice, Alice e Nicola. Io facevo parte del Progetto BEA insieme a Claudia, studentessa della University of Southern Denmark (SDU), mentre le altre ragazze erano riuscite a partecipare al programma di scambi Intereurisland attraverso il bando ULISSE dell’Università di Padova.

Cammino d’equipe per la Via Francigena

Nei mesi precedenti alla mia partenza ho iniziato a fare mia la lingua portoghese seguendo un’ora a settimana un corso di lingua con le mie compagne d’equipe. Le lezioni alimentavano la nostra curiosità verso questa nuova cultura, iniziavamo a toccare una realtà che ci sembrava ancora lontana. Nei mesi di giugno e luglio abbiamo avuto un assaggio di quello che ci aspettava attraverso gli incontri formativi specifici in cui abbiamo approfondito alcuni nuclei tematici della cultura brasiliana (assieme a studentesse del Mestrado PPGESA, dell’Università dello Stato della Bahia, la UNEB), abbiamo ballato Forró e abbiamo visto il film Central do Brasil. I legami tra i componenti dell’équipe si sono iniziati a saldare durante il cammino attraverso le colline della via Francigena, in luglio, grazie al weekend formativo residenziale, l’ultima tappa del percorso di preparazione pre-partenza.

In questo periodo, inoltre, ho dovuto iniziare a riflettere sui miei obiettivi formativi che avrei voluto raggiungere, sia per presentare la documentazione necessaria alla UNIPD sia per riuscire ad arrivare in Brasile sapendo già su che cosa concentrarmi nella moltitudine di possibilità che si aprivano davanti a me. Riguardando adesso agli obiettivi prefissati, sono orgoglioso nel vedere che sono riuscito a realizzarne la maggior parte:

Ho appreso cosa si intende per Service-Learning partecipando attivamente alle fasi del processo di quest’approccio pedagogico-metodologico. Ho compreso come funziona il sistema universitario della regione di Petrolina e Juazeiro partecipando sia come “insegnante” di lingua e cultura italiane nell’Università federale della Valle do Rio Sao Francisco (UNIVASF), che come studente del corso di relazioni interpersonali e dinamiche di gruppo al Dipartimento di Scienze Umane DCH, Campus III, dell’UNEB.

Sono riuscito a capire qual’era la funzione del Centro di Assistenza Psico Sociale infantile (CAPSi) all’interno della comunità di Juazeiro e come si integrassero tra di loro i diversi componenti dell’equipe multiprofessionale. Ho sviluppato la mia capacità di gestire gruppi di bambini in un contesto terapeutico, costruendo relazioni significative con loro. Nonostante le mie aspettative, per quanto abbia provato a definire delle linee guida, la mia visione e i miei obiettivi sono cambiati continuamente quando ho iniziato a immergermi in questa nuova realtà.

SCOPERTA

Visita alla Pastoral da Mulher, Juazeiro

Il primo impatto è stato come iniziare a vivere un sogno lucido in cui non capisci se stai davvero sognando. Questo sentimento mi ha accompagnato per tutta la mia permanenza in Brasile, ma nelle prime settimane era molto più forte. Il cibo, la musica, le persone… iniziavo a venire a contatto con cose che non pensavo potessero esistere. Mi sono sentito straniero per la prima volta.

Nelle prime due settimane l’equipe Bea&Intereurisland si è consolidata attraverso una serie di visite negli enti locali partner del programma e del progetto (CAPS, CASE, Pastoral da muhler, APAE…) che ci hanno subito messo di fronte ad alcune realtà di vita complicate.

È stato un periodo molto intenso in cui eravamo sopraffatti dall’euforia di scoprire in continuazione costumi, luoghi e modi di vivere diversi. Allo stesso tempo mi ricordo che non avevamo molta autonomia e dipendevamo sempre da altre persone per riuscirci a spostare, sia perché dovevamo ancora conoscere le città sia perché non avevamo ancora le schede sim per i telefoni o le chiavi di casa per tutti. Era una sorta di esplorazione attenta, in cui sbirciavamo con cautela che cosa succedeva in città senza esporci troppo. Ma la voglia di vivere Juazeiro e Petrolina a 360° era forte e questo senso di reclusione a volte generava frustrazione.

Arrivo a Casa ULISSE, Juazeiro

 

SCELTA

Dopo il primo periodo di ambientamento è arrivato il momento di prendere delle decisioni per definire meglio la mia esperienza in Brasile, ovvero farsi carico di vari impegni che avrei portato avanti in quei mesi. Queste scelte riguardavano in primis l’ente di tirocinio, il dedicarsi a una disciplina come la Capoeira, scegliere le compagnie e le persone a cui legarsi e dedicare più tempo. Mi ricordo che è stato un momento difficile per me in quanto si aprivano diverse possibilità e avevo paura di fare alcune scelte sbagliate che avrebbero potuto peggiorare la mia esperienza in Brasile. Vivevo un po’ la tensione di quando stai cercando di guardare bene dentro te stesso per prendere la decisione giusta senza essere influenzato da dettagli secondari o da altre persone. In tutto questo periodo di scelte, ci siamo trovati ad organizzare la 1° settimana di immersione totale nel GloCal Service-Learning (un evento scientifico internazionale del programma Intereurisland proposto dal Mestrado PPGESA). È stata una settimana pienissima di scambi, di idee e di incontri arricchenti con professori e professionisti provenienti da tutto il mondo.